Texto: Dejalma Zimmer
Talvez o maior ativo do produtor rural, o solo é a base da produção moderna de alimentos e fibras. Alguns cuidam dele com muito zelo, outros o exploram em demasia e há também uma parcela de produtores que ainda não entendeu sua importância. Somente um destes grupos será produtor de alimentos no futuro.
Como prefiro ver o copo meio cheio, diferentemente da crença muito propagada que retratao empobrecimento contínuo dos solos agriculturáveis, percebo que a agricultura brasileira está sim melhorando os solos ao longo dos anos e percebo ainda, um grupo cada vez maior de produtores adotando as melhores práticas agrícolas para conservar o solo. Exemplos positivos neste sentido, podem ser percebidos em todos as regiões produtoras do país. Outra notícia boa, é que o maior cuidado dispensado ao solo, não decorre de políticas públicas, mas da mudança de visão do produtor rural, que percebeu a estreita relação do cuidado com o solo, com a produtividade, rentabilidade e estabilidade produtiva.
Quando bem manejado, o solo consegue armazenar grandes volumes de água, guardando o excedente das grandes enxurradas para os momentos de escassez. Além disso, as boas práticas agrícolas, também tem conduzido ao equilíbrio químico, físico e biológico dos solos agrícolas. Isso também melhora o resultado.
É por isso que neste dia internacional do solo, quero cumprimentar todos os incontáveis e abnegados profissionais do Agro (do presente e do passado), que ao longo de décadas desenvolveram, aplicaram, mensuraram e corrigiram procedimentos para que hoje, pudéssemos dominar técnicas simples e eficazes de recuperação e conservação de solos que impactam muito a produção de alimentos e fibras.
Imagens fornecidas pelo Eng. Agrônomo Adriano Fernandes, um grande consultor agrícola que assim como milhares de profissionais do Agro, dedica seus dias à melhoria dos solos brasileiros.