O Brasil é hoje a 9ª maior economia do mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 6,6 trilhões. Já quando falamos sobre o campo, o país é descrito internacionalmente como uma verdadeira potência agrícola. O Brasil ocupa a posição de 2º maior produtor de alimentos do planeta, depois dos Estados Unidos, e com potencial para, em pouco tempo, se tornar o 1º nesse ranking.
Como o agronegócio brasileiro se tornou tão forte? O clima e a localização favoráveis são essenciais para o sucesso da nossa agricultura e pecuária. A esses fatores se alia a incorporação crescente da tecnologia, o que melhorou significativamente a produtividade, apesar dos entraves da nossa logística que ainda esta muito aquém do ideal para escoar nossa safra e também para abastecer nossos produtores com insumos.
Mais uma prova do brilho da agricultura brasileira na economia das últimas décadas é o fato de que, em 50 anos, o país deixou de ser um importador de alimentos para se tornar um dos mais importantes produtores e exportadores mundiais. Segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a produção agrícola nacional ultrapassa 400 itens. Atualmente, o Brasil é o maior exportador mundial de açúcar, café e suco de laranja, assim como de carnes bovina, suína e de aves. Além disso, é o 2º maior exportador de soja e milho. Na última safra, o Brasil bateu o recorde histórico de produção de grãos, com 240 milhões de toneladas.
Com especial destaque para recordes de produção de soja em farelo, suco de laranja, café e algodão. Ainda temos destaque mundial na produção de cana de açúcar, soja, milho, mandioca, arroz, trigo, feijão e algodão pluma.
Contudo, mais do que esses totais, o que se destaca é o significativo aumento das exportações do agronegócio brasileiro. Entre 1989 e 2019, o saldo da balança agrícola do país se multiplicou por mais de dez vezes, sendo hoje uma base solida de nossa economia.
Um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que até 2050 será necessário aumentar a produção de alimentos em cerca de 70%, muito acima da capacidade atual de todos os países, em torno de apenas 10%, se mantido o ritmo atual. Será necessário, portanto, intensificar agricultura, e o Brasil terá um papel de destaque na superação desse desafio – ou seja, encontrar soluções sustentáveis para multiplicar a produtividade sem aumentar a área plantada.
Nesse sentido, o Brasil desfruta de uma grande vantagem geográfica: localiza-se nas faixas tropical e subtropical do planeta, praticamente as únicas que permitem a intensificação da agricultura pelos métodos convencionais. Além disso, o país ainda possui extensas áreas que podem ser aproveitadas para o plantio sem atingir matas e florestas. Esses e outros fatores projetam um futuro ainda mais promissor à agricultura brasileira.